segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Como as coisas são estranhas.

Primeiro nos mandam olhar os humanos. Depois, nos mandam entendê-los. E, quando finalmente concluímos que não há jeito e eles não inteligíveis, eles fazem algo ainda mais ininteligível ainda.

Tudo começou quando eu estava ouvindo música. Sim, pois aliens também ouvem música, apesar de não parecer, pois aparentemente eles não têm ouvidos – mas isso é apenas aparência, mas como não vim aqui hoje para falar da anatomia extra-terrena, mas de terráquios, vamos ignorar isso. Eu estava ouvindo uma música, que me disseram ser “antiga pra cacete”, e não que eu tenha entendido o que o “pra cacete” quis dizer, mas o assunto da mesma me pareceu bem moderninho então o para cacete deve ser um atenuante para o antigo. Independentemente, a música falava sobre álcool, do Raul Seixas.

Sim, essa música me remeteu a reflexões realmente muito atuais. A começar a questão do etanol. Para começo de conversa: etanol é combustível, como combustível leva ao movimento pela explosão, e sendo explosão, me expliquem por favor: COMO VOCÊS TÊM CORAGEM DE ANDAR NUM BICHO QUE SE LOCOMOVE POR MEIO DE EXPLOSÕES? Tudo bem, as explosões são controladas, mas onde já se viu confiar que algo com isso pode ser controlável? Particularmente: eu não acredito.

Independente disso, usam o etanol para substituir a gasolina (que é outra coisa que também faz bum e que também pode matar, mas que eles dizem que controlam e, portanto, não oferece riscos em seu carro), e que aquele poluiria menos que esse, que está para acabar, pois o petróleo está sendo gasto. Bom, vamos pensar da seguinte forma: o álcool também vai acabar. Imagine: todos os lugares do planeta plantados com cana – ou milho ou o que quer que seja. Você gostou? Eu acho particularmente a idéia patética, mas tem quem acha que é algo que dá para se superar. Ah, me poupe, vá! Mas, continuemos a pensar: e quando não houver mais espaço para plantar álcool? Ah, como diz a música “o álcool também vai ter que acabar”... mas deixa esse probleminha para a próxima geração resolver...

Até porque hoje temos algo mais profundo para resolver: o problema do que álcool usar. Para começar, tem de diversos tipos, o de milho, o de cana, o de beber, o de usar no carro. Daí eu comecei a pensar: se não se pode vender álcool nas estradas, como farão as pessoas com carro à álcool? Mistério, não é? Pois bem, deve ter sido por isso que proibiram a proibição: porque não podiam prejudicar os motoristas devido a meras intrigas da oposição – pois, sim, na minha opinião se proibiu a venda de álcool porque as empresas que fabricam a gasolina insistiram! Ah, pode não ser mas faz sentido!

E, enquanto se discute coisas mesquinhas desse tipo, não deveriam criar meios mais inteligentes de se viajar, sem explosões e coisas do tiop? É o que eu acho mas... você acha isso também?

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